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Casa Senhorial  
Portugal

Reports1
First reportOctober 8 2019
by Explorações_Urbanas



A quinta abandonada
by Explorações_Urbanas on October 8 2019 20:57 hr CE(S)T   Shortlink to this report: [ https://urbx.be/rewt ]

Finding out the location
  easy
Access
  easy
Safety
  safe
Risk of being seen
  low
General condition of the place
  bad
Traces of vandalism
  none or very few
Good place for taking pictures?
  good
Did you see other people?
  none or very few


Visit date    October 5 2019 at 16 hr
Visit duration    1 hour

actual Quinta é resultante da junção de duas antigas quintas, de seu nome “Casais das Pontes” e “Galegueira”. A casa senhorial que podem visualizar nas fotografias encontra-se no terreno que, outrora, era designado de “Casal da Galegueira”. Esta casa, habitada por diversos anos pela família Moura Borges é, no tempo presente, propriedade pertencente à família do Dr. Brito Paes, desde que a quinta foi comprada pelo seu bisavô em 1953/1954.

As notícias inicialmente encontradas acerca desta quinta datam do século XVIII, com uma sucessão de proprietários da mesma família, até à data próxima de 1875, altura em que a família Moura Borges tomou posse da mesma. Foi então, no ano 1900, que terá sido construída a casa senhorial. “Assumindo-se como centro de uma vasta exploração agrícola, esta casa revela o prestigio da família que a adquiriu, quer pela estrutura construtiva adoptada (edifício de três pisos), quer pelo investimento na sua decoração, incluindo bons conjuntos de azulejos pintados à mão, quer ainda pelos excelentes jardins que a rodeiam, a partir dos quais se espraiavam os vinhedos


Entre 1900 e 1940, os eventos culturais realizados na quinta, as récitas que eram feitas diariamente por um padre que lá residia (segundo uma residente), e o facto de ser um centro de produção vinícola de relevo, fizeram dela um espaço de lazer e de convívio para as gentes que habitavam as povoações mais próximas. “Contudo, a má gestão e contracção de dividas por parte de herdeiros acabaram por obrigar à venda da propriedade ao banco Borges & Irmão, tendo actualmente outros proprietários. O edifício encontra-se hoje bastante arruinado e os espaços envolventes a necessitar de um maior cuidado.

Segue-se um excerto retirado de uma tese desenvolvida por António Borges Vinagre, relativamente a uma futura exploração agropecuária da Quinta.
“No reinado de D. Afonso III, o abade e prior do Convento do Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro, do Arcebispado de Braga, trocou com aquele monarca propriedade que o dito mostero tinha nos termos de Lisboa, Alverca, Torres Vedras, Alenquer, Santarém e Leiria, por propriedades que o monarca tinha no arcebispo de Braga, Cabeceiras de Basto, etc. Chamava-se o referido abade e prior Payo Peres Correia, que, presumivelmente, teria dado o nome a esta quinta. Esta propriedade passou mais tarde para a posse da Casa Lavradio. Com o andar dos tempos, esta Casa […] viu-se obrigada a largar de mão esta quinta [...] foi comprada então ao 5º Marquês do Lavradio por João Moura Borges, que a esta quinta juntou, mais tarde, os Casais das Pontes e da Galegueira e vários pinhais. Durante duas gerações, esta propriedade foi pertença de sua família, a qual embora possuísse também largos haveres em Lisboa, em pouco tempo se viu arruinada, devido à má administração dos seus descendentes. Finalmente, os netos de Moura Borges viram-se obrigados a deixar ir a quinta à praça. E assim, a actual sociedade proprietária, que emprestara dinheiro a Moura Borges, com base na hipoteca da propriedade, arrematou-a em haste pública, em 27 de Novembro de 1932. “


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